Based on the most recent archival, textological and historical investigations in original, uncensored Russian, the author presents a ground-breaking account that is far from the shiny success story that is typically associated with ‘the cult of Vygotsky’. Rather than join this quest to over-simplify Vygotsky’s legacy, this book attempts to understand the development of ‘the multiple Vygotksies’ by exploring a number of personae that Vygotsky assumed at different periods of his life. The diverse Vygotskian literature has created many distinct images of this influential scientist, which has led many researchers to attempt to unearth ‘the real Vygotsky’. This fundamentally novel intellectual biography offers a 21st-century account of the life and times of Lev Vygotsky, who has long been considered a pioneer in the field of learning and human development. Perspectivas de Estudo do Desenvolvimento humano (Ribeiro, 2005): Na Psicologia do Desenvolvimento, temos algumas perspectivas diversas. Pela interação social, aprendemos e nos desenvolvemos, criamos novas formas de agir no mundo, ampliando nossas ferramentas de atuação neste contexto cultural complexo que nos recebeu, durante todo o ciclo vital.
Embora ainda haja discordâncias teóricas entre as abordagens que serão apresentadas adiante sobre o grau de influência da maturação biológica e da aprendizagem com o meio no desenvolvimento, o contexto cultural é o palco das principais transformações e evoluções do bebê humano ao idoso. Os seres humanos nascem "mergulhados em cultura", e é claro que esta será uma das principais influências no desenvolvimento. O meio (e por meio entenda-se algo muito amplo, que envolve cultura, sociedade, práticas e interações) é fator de máxima importância no desenvolvimento humano. Este caminhar contínuo não é determinado apenas por processos de maturação biológicos ou genéticos. Essa evolução, nem sempre linear, se dá em diversos campos da existência, tais como afetivo, cognitivo, social e motor. O que é Desenvolvimento Humano? A noção de desenvolvimento está atrelada a um contínuo de evolução, em que nós caminharíamos ao longo de todo o ciclo vital. Por fim, enfatizamos a importância do papel crucial da práxis envolvendo ações coletivas, pois podem propiciar trocas enriquecidas entre pares com distintas experiências e provocar o desenvolvimento de diversas naturezas em cada um dos participantes do grupo. Destacamos a existência de comportamentos compensatórios que se diferenciam de condutas habituais, dessa forma, defende-se que a atenção, em realidade, manifesta-se atipicamente nas pessoas com autismo. Como conclusão do estudo interpretamos que não se pode admitir que crianças com autismo não desenvolvam atenção compartilhada por não se apropriarem dessa conduta de modo típico. Essa concepção foi problematizada neste artigo com estudos de pesquisadores que discutem amplamente o tema sob o aporte da Teoria Histórico-Cultural, matriz que fundamenta nossos argumentos.
Nosso foco se direcionou, especialmente, para o estudo da atenção compartilhada (conjunta) que, segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5, 2014) e estudos da área, apresenta-se prejudicada ou com a ausência dos gestos indicativos em crianças com autismo. Pretendeu-se com este estudo, promover uma reflexão acerca da gênese e do desenvolvimento da atenção da criança, dentro de um sistema interfuncional complexo e de algumas de suas especificidades nas condutas de pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA).